Ensaio sobre Jorge Luiz Antonio no Portal Cronópios, com comentários sobre seu livro Poesia Eletrônica: negociações com os processos digitais (Belo Horizonte: Veredas e Cenários, 2008, Col. Obras em Dobras), seguido de entrevista com o autor do livro, e de um mapeamento das tipologias poéticas digitais e de seus principais criadores.
Entrevista de E.M. de Melo e Castro no programa Entrelinhas, da TV Cultura, no dia 11 de maio de 2010.
Melo e Castro é poeta e ensaísta português. Participou da publicação, em 1964, da Revista de Poesia Experimental Portuguesa, e desenvolve, atualmente, uma produção literária voltada para a combinação entre poesia visual e tecnologias digitais.
Chamo atenção para um momento importante da entrevista: quando Melo e Castro justifica a ausência da “palavra” em seus infopoemas, alegando a multiplicidade de valores e formas que podem assumir os signos poéticos. Um cubo, por exemplo, assumiria o mesmo valor de uma letra ou palavra.
Sobre isto, pergunto: Como fica o conceito de poesia diante de uma produção que elimina a sua essência, a palavra?